CRUZEIRO DE SANTO ISIDORO - MOLEDO

Caminha
Descrição
No dia de Santiago, 25 de julho de cada ano, era costume realizar uma procissão de clamores que partia da Capela de Santo Isidoro, frade franciscano ou maior erudito da Espanha visigótica, e terminava no local onde se ergueu uma cruz simples em pedra granítica, assente numa peanha da mesma laje e envolta por um muro que servia de banco de descanso aos fiéis.

Os clamores, também designados pela eloquência popular como “cramores”, constituíram uma tradição religiosa significativa que, a pouco e pouco, caiu em desuso.

A memória dos mais seniores de Moledo faz-nos reviver o percurso e as tradições. Conta-se que, como o já nos finais do século XIX, para reforçar o clamor pedindo a intercessão de Santo Isidoro, as pessoas que incorporavam a procissão levavam uma telha à cabeça. Telha essa que serviria para “telhar” ou reparar a cobertura da capela, muitas vezes destruída pelo mau tempo (Maria Pequena, 88 anos).

A irmandade de Santo Isidoro, cuja instituição data de tempos remotos, abrangia catorze freguesias, de Viana até Caminha. Os romeiros, representados por uma pessoa de cada casa, cumpriam votos de presença anual. A irmandade tem a sua sede na Capela de Santo Isidoro e encontra-se, de momento, pouco ativa.


Local: Caminha
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